Construa-se menos ignorante. Construa-se mais respeitável. Construa-se gente. Seja humano. Seja quem se é. - Walter Junior.

domingo, 19 de junho de 2011

Veneno de Rosas com Vinho e Poesia.


Rosas vermelhas espalhadas sobre a cama
Suas pernas sedosas passam por mim
Estou tão bebada de vinho e poesia
Que mal reparo em você.
Lá vem meu bom amante
Esta de mãos dadas com sua garota
Querida não chore quando ele for lá fora comigo
Estaremos discutindo teorias abusivas
Fumando um cigarro sujo
Gastando o meu batom.
A questão é que estou suada
Tremendo de medo e frio
Nesta cama quente
De paranóia e medo.

Os meus pesadelos se estreitam pelos cantos do quarto
Nos lençóis limpos há marcas de mãos venenosas
Lábios pingando de ódio, beijam meu pescoço.
Encontro teus olhos
Nessa dança alucinante
Se não estivesse tão fadada
Sentiria ciumes de tu
De tuas mãos, de teus pés
De tua voz a sussurrar no ouvido que quero.

Mas estou com as mãos na cabeça
Leve tudo oque tenho
Me largue aqui sozinha
Eu apenas e esta garrafa de uisque
Um fosforo aceso para aquecer minha garganta
Que cada gole seja uma faca raspando.
Preciso sangrar...
Escorrer, ecoar...
Sai, sai tudo de mim.
Quero estar tão pura aqui
Só eu e minha essência
E meus vicios destrutivos
E minhas falsas aparências.

Sob na cama querida
Com teu seios duros a apontar
Beija os meus lábios,
Em tua chama quente e acessa
Afunda-me no desprazer da carne
Ama-me como louca varrida
E depois de meu extase
Tire de mim o peso da vida.

Rosas vermelhas espalhadas sob a cama
E estou fadada demais para me excitar.

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