Construa-se menos ignorante. Construa-se mais respeitável. Construa-se gente. Seja humano. Seja quem se é. - Walter Junior.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Extraordinário!


As coisas da vida sempre acontecerão
inclusive coisas que não deviam fazer parte da vida.
Mas se for reclamar com Deus ele dirá:
"Se quer exigir algo, exija de você."
E isso causa uma interrogação.
O quanto de si ainda presta?
O quanto não vale mais nada?
Quantos sorrisos amigáveis você tem dado aos
garotos de rua, que não possuem nada além
de palavras amargas.
E eu não suporto gente de mente fechada.
Que se apega demais as mesmas idéias.
Alguns acham que tudo esta bom como esta
e que mudar o mundo é coisa de pobre drogado.
Outros acham que tudo esta ruim e precisa ser mudado.
Mas quantos de vocês olharam para o céu hoje a tarde
e sentiu vontade de sorrir pelo simples fato
de estar tudo azul e brilhante.
Se a Xuxa estivesse aqui eu diria a ela:
" - Quando coisas ruins acontecem e muito tempo se passa
sem que nada seja feito, não vale a pena relembrar.
Nem gastar lágrimas, nem sentir dor.
Porque nada pode desfazer o que foi feito.
É melhor esquecer e tirar do coração. E, 
se possível não deixar que aconteça com mais ninguém."
E eu sei do que estou falando,
com mais prioridade do que os sábios chineses.
Eu sei o que é sentir o sabor amargo do medo,
bem como aprendi que devemos ser extraordinários,
todos os dias.
E você só pode ser extraordinário se der as pessoas
o que elas jamais esperaram receber de você.
Seja um sorriso, um bom dia, um soco no nariz ou um
olhar de "eu te amo", quando mais ninguém quis amar.
O tempo é um carro veloz com um motorista cruel,
e eu só tenho medo do que existe depois da morte.
Mas há coisas bonitas para ser e viver neste mundo.
Talvez aja no outro também.
E que não seja menos que um sonho.
Que seja tangível.
Que se sobreponha a dor, e seja doce.
e não efémero.
Que Lá as paixões durem mais
que um por-do-sol.
E se Deus aparecer para o chá, talvez
eu pergunte a Ele.

Embora eu ache, que ele não vai querer estragar a surpresa.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Coisas que não importam.


Se você é do tipo que olha embaixo da cama antes de se deitar
E desconfia do escuro quando as luzes estão apagadas.
Se você não põem seus pés no chão até amanhecer
Você não vai conseguir sonhar coisas bonitas.
Quartos sãos caixas grandes com circulação de ar
Espaço demais para qualquer coisa que queira se mexer.
Acho que eu dormiria melhor
Se sob mim dormissem as estrelas.
Olhando e falando
Suas palavras silenciosas.
A lua fingindo qualquer desinteresse
Como se me convencesse de que
não estava falando sobre mim.
Sonhos não são tão fáceis assim.
Mesmo os que passaram e você não se lembra
Mesmo os que não chegaram e você pensa
Que nunca chegarão.
Mas Nunca é uma palavra forte.
Nunca os deuses foram de confiança
Pode-se esperar qualquer coisa desta dança
Um alivio ou um corte, coisas que não importe,
O amor é uma delas.
Que trás ao peito coisas belas
E aos olhos um mar salgado.
Não que estivesse errado
Todos os beijos que não te dei
por pura hesitação,
A Lua sabe que amei
E os deuses leem o coração.
Por isso não adianta
olhar embaixo da cama antes de dormi.
Alguns sonhos ainda estão por vir
e talvez tragam você
do escuro para mim.

sábado, 19 de maio de 2012

E continua, e vai além!


Moralismo sem limites
As garotas não podem se beijar.
Mas não tente senhor, tomar o meu cigarro
Que meu espirito ninguem vai conseguir quebrar.
Sou um pobre tolo, sem estudo e formação
Sou menina apaixonada,
Por Ele, sem razão.
Sem razão para ama-lo
Tão longe e tão veemente.
Ao lado dele uma mulher lhe afaga
E talvez outra o desespere a mente.
Sou a sombra da tempestade
Escondida atrás do Azul sem fim
E se nestas linhas encontrar verdade
No cansaço, erga os olhos, olhe para mim.
Jamais amarei-te em devoção
Que neste disparate em que vivemos,
No escuro, somos quase irmãos.
Que escondem as mesmas palavras
Que carregam o mesmo olhar
Imaginam as mesmas tramas
Desejam o mesmo amar.
Que já se foi, e nunca volta.
E que não volte.
Se sonha o novo.
Mas em socorro, não vem ninguém.
E se continua,
e vai além,
esta teia mal atada,
que toma em teus abraços 
a falsa amada.
Que não te arranca tremores
Nem teu fulgor animal.
Mas não faz mal,
pois é segura
e caso venham, os deuses a fazer piada
De todo só não viverás,
mas morrerás,
nos braços 
                                            
                                        da falsa amada.

Não tem cura...


E  Ele tem
 um assunto inacabado
Evitado por todas as desculpas
 que se possa imaginar.
Evitou abrir os olhos 
por muitos dias.
Recusou-se a dormi 
por muitas noites.
Negou-se a amar 
muitas donzelas.
E não olhou pra Deus
pra não se envergonhar.
E até mesmo no chuveiro
Alto cantava o desespero.
Ecoava nas paredes
A tua fome e a tua sede
de sentir o beijo dela
como se fosse doce
que na amargura, caia-lhe bem.
Mas deitou-se na tua cama,
Fria e esquecida,
Se envolveu com uma amiga
quem sem mais,
 chamava-se solidão.
Não sentiu vergonha
Nem sentia culpa,
tudo agora era como luva
Pra calçar o machucado.
Que de tudo estava errado
Porque o veneno é a arma da mulher.
Sem gosto e incolor,
sutil mas perverso
Que do teu corpo só quer
 o resto
O que sobrar de tanta
 dor.
Deite e durma, sonhe com ela
que só nos teus sonhos será bela
Esta esperança que não se acaba.
E Ele trata disto 
com cachaça, 
com fumaça 

desespero.
E o que isto não curar,
meu amigo,
não tem cura.



"Todo conceito nasceu de um sonho. - Antonio R."

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Penso, logo, penso mais um pouco.


Sentada aqui pensando,
Quando passam as viaturas e as ambulâncias
costurando o transito com sirenes berrando.
Penso no horror que alguém deve estar passando
Enquanto eu aqui sentada, vou pensando.
Os causadores de horrores também deviam pensar antes.
Calcular o peso de seus atos e o tamanho das consequências.
E então não agir.
Não causar coisas ruins para os outros, nem pra si.
Mas causadores de coisas ruins não pensam assim.
Como eu, que sigo aqui, sentada, pensando...


quinta-feira, 10 de maio de 2012

No mais...


As lágrimas você segura dentro dos olhos.
Mesmo que teu coração sinta raiva
o teu rosto não deve corar 
e teus lábios não devem tremer.
Seja frio e impassível.
Guarde tudo numa caixa.
O que vem da raiva não vale a pena se sentir.
E não encontrarás rimas decassílabas ou
palavras bonitas, nestas linhas.
Isso não é poesia, não é literatura
não é nada que tenha valor.
São só rancores que encerro nesta caixa.
Coisas que vem da raiva não vale a pena de sentir.
No mais, as lagrimas você segura dentro dos olhos.