Construa-se menos ignorante. Construa-se mais respeitável. Construa-se gente. Seja humano. Seja quem se é. - Walter Junior.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Vida Vadia.




Ele costumava bater na cara dela
A xingava de nomes baixos.
A maltrava e a jogava na cama
Tentava fazer amor com ela,
Mas ele estava certo:
Ela era uma vadia!
Não prestava,
zombando da cara dele
Se esfregando em bares sujos
Humilhando-o na frente de seus amigos.
Suja desprezivel!
Agradava aos outros
Mas fudia com ele que a queria.
Ele pensava em cuspir na cara dela
A gritar para todos como ela era cretina.
Chutava a cara dela
E estava certo por isso
Porque se seus pés não a surrasem
Ela os puxaria.
O derrubaria de cara no chão
Como um grande trouxa que ela o fazia parecer.
Pro inferno.
Ele a mandava.
Mas sem vergonha que era
Ela sempre estava atrás dele.
Disposta a nunca deixa-lo ser feliz
A nunca conhecer o amor de verdade.
E por mais que ele a amasse
Não podia mais aceita-la.
Ela o enganaria de novo.
Não prestava! Não prestava!
Tinha olhos de cigana,
Obliqua e dissimulada.
Era uma Capitu mais ousada
Mais safada.
Mais cretina.
Ele cuspia na cara dela.
De tão vadia que era.
Ele dava tapas na cara da vida.
Sim.
Vida vadia, a sua era!

Veneno



Palavras sobem degraus perigosos
Onde os pés escorregam facil.
A inveja vem caminhando em sua seda nova.
Mente vazias viram-se para corações já conquistados.
Há um chiado.
Um chiado forte na cabeça.
Tambores retumbam no fundo de um coração
E sou capaz de sentir o ódio,
No mais puro de sua essência.
Amores e amigos já não faço questão
Nos dias de tempestade
Atiro raios contra as nuves de algodão.
Com um revolver e um cajado
Cuspo em faces despreziveis.
Com uma mão pede-me a amizade
Com a outra alisa a quem amo.
Dêi-me agora motivos
Pra não assola-lo com meus feitiços
E meu olhar mortal.
No amor e na guerra
Não se mede o mal.
Enjoa-me até tua mera mensão.
Falsidade.
Falsidade e tramas
Da mente á um coração.
Há uma perdição
Esperando-te em meu olhar
Uma mão prestes a atacar
Meus lábios,
Prestes a te cuspir.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011


"Algumas coisas estão lá, cuidando da própria vida, esperando para serem descobertas. Como a América. Outras coisas é melhor que deixemos em paz. Como um rato morto no fundo do armário." ((O Menino do Pijama Listrado)

- ACHO QUE PERTENÇO A SEGUNDA CATEGORIA!