Caroline Mello: Entenda como quiser

sábado, 30 de abril de 2011

Entenda como quiser

Você esta vindo até minha porta
E lendo minha poesia
Esta me fazendo criticas e sugestões
Não vê que estou andando pra você?
Estou no auge do meu mau humor
Quero devorar os meus cigarros
Você quer saber por que razão
Isso é facil porque não.
Volte aqui no próximo sabado especial
E traga uma caixa de cerveja
Estou partindo para a Califórnia
Como Jack disse, temos que viver nossa vida.
Temos que viver nossa agonia
Bala na agulha, costura tua fissura
Mata tua ausência.
Viaja sozinho, abordo do cargueiro
Constrói a tua essência
Se afunda no desespero.
Senta na cama, segurando o suspensório
Deixa o Empala se arrastar pelas estradas do Colorado
Oh, você me diz que estou errado
É claro, porque não.
Não há outro motivo, não há uma razão
Roxenne veste sua mini-saia
Estou ouvindo Doors na penumbra deste quarto.
Jogo meus dados para acertar a velha foto
Queimo vivo todos os móveis.
Corto meus cabelos grisalhos
Não me olhe desta maneira
Isto no meu corpo são marcas
Já se foi toda a sujeira
Hoje eu apenas fumo os meus cigarros
E leio Ginsberg.
Três poemas curtos para encerrar.
Jantando nu na mesa de domingo
Oh, você procura abrigo
Mas não quer se virar
Seja seu melhor amigo
Quem diabos pode ver as minhas visões?
Estou me lixando para os perdões
Estou me entregando á minhas prisões
Porém alegorias não passam de ilusão
Não escondam a loucura
O desejo em seu coração!
ENTENDA COMO QUISER!

1 comentário:

WALTER JUNIOR19 de maio de 2011 às 13:46
A saudade é um modo de retornar ao que já existiu. É um revisitar daquilo que elucidou em nós, o resto são migalhas de vivencias. O que é lembrado é o que gravou a alma. Mas e o corpo? corpo sem alma é coisa, alma sem corpo é alma. Se lembra da alma ou do corpo? respondo: da alma. E se não tem alma? respondo: então não existiu, e portanto, não é lembrado.
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Jack Kerouac

"Aqui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana para a frente. E, enquanto alguns os vêem como loucos, nós os vemos como geniais. Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam."

"Você é tão velho como a última vez que mudou de ideia."- TIMOTHY LEARY.'

Um dos Gurus da contracultura, psicólogo, professor de Harvard, pesquisador e defensor do uso de LSD nos anos 60, um dos criadores do movimento Psicologia Humanista. Comeu cogumelos alucinógenos no México e declarou que as cinco horas sob o efeito dos cogumelos foram mais reveladores do que os seus 15 anos de pesquisa em Harvard. Criou a célebre expressão "Turn on, tune in, drop out". Foi considerado por William Burroughs "um verdadeiro visionário do potencial do espirito e da mente humana" e por Allen Ginsberg "um herói da consciência humana" e Richard Nixon o chamou de "o homem mais perigoso do mundo". Suas pesquisas e seu ativismo social o levaram à criação do Movimento Psicodélico. Amigo pessoal de John Lennon, a música Come Together dos Beatles é inspirada em Leary, Ele também é citado na canção "Give Peace A Chance".

"Hoje é o primeiro dia do resto das nossas vidas." - ABBIE HOFFMAN

Paul Watson

Ele ajudou a fundar o Greenpeace, criou a Sea Shepherd. Luta pelos direitos dos animais marinhos desde 1969, Já afundou navios de pesca predatória, Salvou animais que tinham suas peles cruelmente arrancadas, Enfrentou a frota baleeira soviética e luta até hoje, incansavelmente, para que a pesca e a caça desses animais seja permamentemente extinta. Foi eleito no ano 2000 como o "Heró Ambiental do Século 20". - "No confronto, Watson viu uma baleia ser ferida por um arpão que passou pelo bote. Temeu que ela revidasse, mas diz ter enxergado compreensão nos olhos do animal moribundo, que deslizou nas águas e desapareceu. “Ela podia ter nos matado, mas de certa forma sabia que estávamos ao seu lado”, diz. “Vi que a baleia fez uma escolha de não nos matar e isso fez toda a diferença na minha vida.”