Moralismo sem limites
As garotas não podem se beijar.
Mas não tente senhor, tomar o meu cigarro
Que meu espirito ninguem vai conseguir quebrar.
Sou um pobre tolo, sem estudo e formação
Sou menina apaixonada,
Por Ele, sem razão.
Sem razão para ama-lo
Tão longe e tão veemente.
Ao lado dele uma mulher lhe afaga
E talvez outra o desespere a mente.
Sou a sombra da tempestade
Escondida atrás do Azul sem fim
E se nestas linhas encontrar verdade
No cansaço, erga os olhos, olhe para mim.
Jamais amarei-te em devoção
Que neste disparate em que vivemos,
No escuro, somos quase irmãos.
Que escondem as mesmas palavras
Que carregam o mesmo olhar
Imaginam as mesmas tramas
Desejam o mesmo amar.
Que já se foi, e nunca volta.
E que não volte.
Se sonha o novo.
Mas em socorro, não vem ninguém.
E se continua,
e vai além,
esta teia mal atada,
que toma em teus abraços
a falsa amada.
Que não te arranca tremores
Nem teu fulgor animal.
Mas não faz mal,
pois é segura
e caso venham, os deuses a fazer piada
De todo só não viverás,
mas morrerás,
nos braços
da falsa amada.
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