No momento especial
No dia da compreensão de tudo
O dia massacrado pelo verão
Os olhos cansados e vermelhos
Pesados demais para ouvir
Qualquer coisa de sempre
Que fale de sangues e surras
Mortes e gente doente.
O sol muito quente
É quase agourento
Sob um pedestal de nuvens enegrecidas
Horas embaixo do chuveiro
Pensando tolamente em reis,
dragões e regicidas.
Como se algo disto pudesse existir.
São só caricias criadas por Deus
Pra confortar os deslocados
Que passam tempo demais trancados
Em coisas da imaginação
E não acompanham os passos
O carnaval da nação.
Nação Humana de coisas tristes...
E não falarei mais sobre isso
Que já passam as horas do dia
E não avançá o curso da história.
Princesas e espadas
Guardados no fundo da memória
Esperando que a paixão queime mais forte
Até que o peito sangre e
Escapem pelo corte
Todas essas idéias escondidas
Que procuram a hora de nascer.
Somos a minoria...
ResponderEliminarMesmo com impulsos auto-destrutivos
Buscamos a alegria
Não importa a opinião alheia
As coisas são como são
Farei uma nova canção
Para mostrar o quão simples é
Aproveitar o tempo que se tem
O sol nasce, renasce, mantém seu brilho
A gente dorme, sonha, somos a esperança
Te convido agora para essa dança
Me dê a mão e vamos ver onde paramos
Não nos importamos com o lugar pra onde vamos
Sem tentar, jamais saberemos como seria
Vamos comemorar juntos esse tempo que vivemos
Tempos de minoria... RR